O orçamento de 2022 está dependendo da sanção presidencial e o prazo termina hoje.

Duas coisas estão mais chamando a atenção na LOA 2022, o Fundão e a reestruturação das carreiras policiais federais.

Embora tenhamos dois assuntos um tanto polêmicos, o Fundão é de longe o assunto mais rejeitado pela população, contudo essa reestruturação das carreiras policiais sequer é debatida nas rodas de conversa do povo.

A maior rejeição desse projeto de reestruturação está maior entre as carreiras federais que não serão contemplados pelo projeto. Fontes internas das categorias policiais beneficiadas afirmam que esse projeto vem sendo perseguido nas últimas 4 gestões presidenciais sem  sucesso. Ele viram as outras categorias serem reestruturadas enquanto ficaram para trás, ampliando gradativamente a diferença entre eles e as demais carreiras típicas de Estado.

Para que nosso eleitor entenda, uma carreira típica de Estado é aquela em que o ente público não encontra correspondência na iniciativa privada.

Para Frederico França, Policial Rodoviário Federal e ex-presidente do SINPRF-PE, a reestruturação das categorias federais de segurança pública atende uma demanda antiga de alinhar as remunerações dessas três categorias. Só para se ter ideia há uma defasagem de mais de 80% no final da carreira, finaliza França.

Se o presidente  Bolsonaro não contemplar essas categorias ele vai ficar taxado como traidor, se ele sancionar contemplando, ele será bombardeado pelas demais categoria. A pergunta que não quer calar: será que a oposição vai ficar contrário aos policiais?

Já o fundão de 5 bilhões de reais, segundo os especialistas, deve ser sancionado sem modificações, visto que os valores já foram negociados dentro e fora do Congresso. Há alguns parlamentares que querem inclusive ampliar ainda mais o fundão para 5,7 bilhões, embora seja remota essa chance.

Vamos aguardar para ver como o presidente vai trabalhar essas questões.

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